segunda-feira, 18 de outubro de 2010

(E)VIVEREVIV(E)

Quando o que sobra é o que um dia já faltou...

Mas agora não faz sentido.

Chega a ser insignificante, descartável.

Um coração despovoado sente a chama se apagando

Faíscas por insubstituíveis faíscas

Na troca perdida do não exato, do ainda não, do possivelmente não.

Não deixe o herói da sua alma se extinguir

Numa frustação pela qual a vida paga pra ver

“É preciso saber viver”

Viver na mente.

Viver na vida.

Viver eternamente é ter na mente a vida.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O fim.

Outra vez enrolada no fio da amargura
Amarga a dura dor de viver sozinha
Mas não se preocupe, amigo.
Isso é só o (re)começo do fim
Quem dirá que existiu um começo?
E quem dirá que existe um fim?
O nó que nos deu, fomos nós quem escolhemos
Os nós que nos deram já foram deslaçerados
Nossa distância andada pra trás.
Mais uma vez a luz se apaga e a esperança se vai com ela.
O silêncio te dá uma exorbitância de caminhos,
Mas te cala do que talvez fosse preciso dizer.

Talvez isso é só o fim do começo.
De um começo.